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Principais grupos religiosos no Brasil

  De acordo com os dados do IBGE de 2010, são 25 maiores grupos religiosos do Brasil, considerando o número total de pessoas que se manifestaram adeptos de cada grupo. Além desses, na época havia mais 17 milhões de pessoas ligadas a outros grupos religiosos ou que não souberam especificar e mais 15 milhões de brasileiros que se declararam sem religião ou ateus.

  1. A igreja Católica Apostólica Romana é o grupo religioso predominante no Brasil, com 123.280.172 seguidores, ou 65% da população do país em 2010.
  2. Maior denominação evangélica pentecostal do país, a Assembleia de Deus tem 12.314.410 fiéis
  3. No censo de 2010, 3.848.876 pessoas se declararam espíritas no Brasil
  4. A igreja Batista, fundada na Holanda no século 17, tem 3.723.853 seguidores no Brasil
  5. Primeira igreja pentecostal do país, a Congregação Cristã no Brasil reúne 2.289.634 pessoas, segundo o Censo 2010
  6. A igreja Universal do Reino de Deus, da linha evangélica neopetencostal, fundada em 1977, tem 1.873.243 seguidores
  7. A igreja pentecostal do Evangelho Quadrangular, fundada em 1922 nos Estados Unidos, é a religião de 1.808.389 brasileiros Reprodução/IEQ Coelho da Rocha
  8. A igreja evangélica Adventista, ou Adventista do Sétimo Dia, tem 1.561.071 membros no Brasil. No mundo, são mais de 18,5 milhões de adventistasReprodução/Advir Turismo
  9. As Testemunhas de Jeová, igreja restauracionista, têm 1.393.208 adeptos no Brasil
  10. Oriundos da divisão da igreja Católica proposta por Martinho Lutero em 1521, os luteranos somam 999.498 pessoas no Brasil
  11. A igreja Presbiteriana, de orientação calvinista, reúne 921.209 adeptos, de acordo com o IBGE
  12. Deus é Amor, igreja pentecostal fundada no Brasil em 1962, tem 845.383 no país. Seu templo principal, em São Paulo, tem capacidade para 60 mil
  13. Dissidência da igreja Católica Romana, a Católica Apostólica Brasileira foi organizada em 1945, e conta com 560.781 seguidores
  14. Síntese de elementos religiosos africanos combinados com catolicismo e ritos indígenas, a Umbanda tem 407.331 adeptos no Brasil
  15. A igreja pentecostal Maranata, com sede em Vila Velha (ES), conta com 356.021 seguidores
  16. O Brasil tem 340.938 metodistas, igreja de origem inglesa fundada no século 18. Chegou ao país em 1835
  17. O budismo, religião não teísta, engloba diversas escolas, principalmente na Ásia. No Brasil, são 243.966 praticantes
  18. Conhecida como Igreja Mórmon, a denominação Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias surgiu no início do século 19, nos Estados Unidos. No Brasil, são 226.509 seguidores
  19. Fundada em 1955 por um pedreiro pernambucano que já havia passado pela Assembleia de Deus e Evangelho Quadrangular, a igreja O Brasil Para Cristo tem 196.665 fiéis no país
  20. Candomblé, religião derivada do animismo africano, reúne 167.363 praticantes no Brasil, de acordo com o IBGE
  21. A igreja Católica Ortodoxa reivindica ser a igreja de Jesus, da qual os católicos romanos se separaram por volta do ano 1000. No Brasil, congrega 131.571 adeptos
  22. A igreja Casa da Benção, ou Catedral da Benção, ou ainda Tabernáculo Evangélico de Jesus, tem 125.550 seguidores no país, segundo o Censo de 2010
  23. A igreja Congregacional do Brasil surgiu em 1942, a partir da reunião de evangélicos alemães independentes e dissidentes da igreja Luterana. Em 2010, havia 109.591 adeptos no país
  24. O Judaísmo é uma das religiões monoteístas mais antigas do mundo, existindo há mais de 3 mil anos. Os judeus formam um grupo etno-religioso que, no Brasil, reúne 107.326 pessoas
  25. A Messiânica Mundial foi fundada no Japão em 1935. O grupo se considera supra-religioso e tem orientação xintoísta. No Brasil, são 103.716 seguidores, de acordo com o IBGE

Acontecimento extraordinário “ Milagres” que a ciência nunca conseguiu explicar.

Milagre: Acontecimento extraordinário ou formidável cuja explicação não pode ser alcançada através das leis naturais. Complementos: Religião: Sinal ou indício de que há interferência divina na vida dos homens; o que resulta dessa interferência: João Paulo II será santificado porque a ele foram atribuídos dois milagres. Situação incomum, não habitual: foi um milagre te encontrar na escola! O que incita admiração por ser grandioso, perfeito: os milagres da ciência. Algo capaz de supreender: a contorcionista fazia milagres com o próprio corpo.

Milagre é um acontecimento sobrenatural, ou seja, acima do natural: ele contraria as leis da natureza e a ciência não consegue explicá-lo, por mais que os cientistas analisem, reanalisem e debatam. Há relatos de milagres em praticamente todas as religiões, e, ao longo do tempo, a ciência desmentiu muitos deles. Outros, porém, continuam inexplicáveis. Conforme estudo existe dez milagres cristãos, cujo seis deles são citado Nossa Senhora. Iremos comentar cinco milagres que a ciência não conseguiu explicar.

1 – O milagre do sol, em Fátima No dia 13 de outubro de 1917, “o sol dançou” diante de mais de 70 mil pessoas, homens e mulheres, pobres e abastados, sábios e ignorantes, crentes e descrentes, incluindo jornalistas, testemunharam o milagre que tinha sido anunciado pelas três crianças a quem Nossa Senhora tinha aparecido. Ao meio-dia, depois de uma forte chuva que parou de repente, as nuvens se abriram diante dos olhos de todos e o sol surgiu no céu como um disco luminoso opaco, que girava em espiral e emitia luzes coloridas. O fenômeno durou cerca de 10 minutos e está na lista oficial de milagres reconhecidos pelo Vaticano. Os céticos tentam atribuir o evento ao fenômeno atmosférico do parélio, mas sem provas e sem explicar como foi que as crianças o “previram”.

2 – O sangue de São Januário O sangue de São Januário se dissolveu em presença do Papa Francisco, no último dia 21 de março de 2015, durante visita de Sua Santidade à diocese de Nápoles, na Itália. Os restos sanguíneos do mártir padroeiro de Nápoles, geralmente sólidos, tornaram-se parcialmente líquidos depois que o Papa beijou o seu relicário São Januário ou “San Gennaro”, em italiano, é o padroeiro de Nápoles. Ele foi martirizado no século IV e um pouco do seu sangue foi guardado em um relicário. Devendo estar completamente seco depois de 1.700 anos, o que acontece é que, todo ano, em 19 setembro, o sangue se liquefaz diante de milhares de fiéis. A liquefação começou a acontecer depois do terremoto de 1980, que matou mais de 2.500 pessoas em Nápoles. Os cientistas têm muitas teorias sobre o caso, mas até hoje não conseguiram explicar o fenômeno.

3 – O corpo incorrupto de Santa Bernadete de Lourdes Em 22 de setembro de 1909, trinta anos após o velório, seu cadáver foi exumado pela primeira vez e o corpo encontrado intacto. O corpo de Santa Bernadete de Lourdes, que faleceu em 1879, continua em exposição na Capela de Santa Bernadete, na França, perfeitamente incorrupto. A primeira exumação foi feita em 1909 e os médicos que a realizaram ficaram surpresos ao constatar que o corpo não só não exalava qualquer odor, como também estava em perfeito estado de conservação. A pele se mostrava macia e com consistência quase normal ao ser cortada, o que é inexplicável pelas leis da natureza. O corpo foi reavaliado em outras duas ocasiões, com as mesmas constatações de incorruptibilidade milagrosa. Veja o relato dos médicos: Os Drs. Ch. David e A. Jordan, que conduziram esta primeira exumação, escreveram no relatório da perícia: “O caixão foi aberto na presença do Bispo e do Prefeito de Nevers, seus principais representantes e diversos religiosos. “Não notamos nenhum odor. “O corpo estava vestido com o Hábito da Ordem a que pertencia Bernadette. O Hábito estava úmido. “O corpo não estava em putrefação nem decomposição, o que seria esperado como normal, após quarenta anos de seu sepultamento.

4 – A imagem da Virgem de Guadalupe No dia 9 de dezembro de 1531, na cidade do México, o índio Quauhtlatoatzin — batizado como Juan Diego — viu Nossa Senhora. Ela pediu à ele que dissesse ao bispo da cidade para construir uma igreja em sua honra. Como prova, ele apresentou seu manto, um tecido feito de fibra de cacto e de qualidade bem pobre, no qual a imagem de Maria teria sido “impressa” depois da aparição. O material foi analisado em diversas ocasiões por cientistas, que nunca conseguiram determinar como a imagem surgiu sobre o tecido. Mais impressionante ainda: não é uma imagem pintada ou estampada “no” tecido: ela “flutua” ligeiramente “acima” do tecido! Igualmente sem explicação é a perfeita preservação do manto e da imagem mesmo depois de 500 anos. O ícone está exposto na Basílica de Guadalupe, no México.

5 – O Santo Sudário Provavelmente a relíquia mais famosa da História, o Sudário de Turim não é considerado um milagre propriamente dito, mas nenhuma explicação conseguiu até hoje comprovar o que ele é e como a imagem impressa nele foi gerada. Em um comunicado cauteloso, o arcebispo de Turim disse que o papa “confirma sua devoção ao sudário que milhões de peregrinos reconhecem como um sinal do mistério que envolve a paixão e a morte de Cristo”. Trata-se do tecido que teria envolvido o corpo de Jesus no sepulcro. A imagem impressa no sudário seria, portanto, a do seu corpo. Exaustivamente analisado e estudado por uma volumosa quantidade de cientistas, o sudário parece apresentar o mesmo fenômeno do manto com a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe: a impressão do suposto corpo de Jesus não é direta sobre o tecido, mas “flutua” ligeiramente acima dele. As tentativas de reproduzir a impressão nunca deram certo e até hoje não se explica de que forma a imagem foi gerada sobre o sudário; o que parece mais provável é que ela tenha sido impressa mediante a irradiação de uma luz poderosa, originada do próprio corpo que ficou impresso. Para os fiéis, trata-se de uma “prova” da ressurreição de Cristo. A datação da relíquia também é controversa: alguns exames situam a sua origem na Idade Média, mas pesquisas posteriores indicam que o tecido foi produzido entre 280 a.C. e 220 d.C., podendo, portanto, ser da época de Cristo. Os estudos continuam.

tradição ortodoxa oriental menciona “milhares de arcanjos“; no entanto, apenas são Sete os Arcanjos que são venerados pelo nome. Uriel é incluído, e os outros três mencionados com mais frequência são SelafielJegudiel e Baraquiel (um oitavo,Jeremiel, é por vezes mencionado como arcanjo). A Igreja Ortodoxa celebra a Sinaxe do Santo Arcanjo Miguel e todos os outros incorpóreos celestes em 8 de novembro do calendário litúrgico ortodoxo oriental (para as igrejas que utilizam o calendário juliano, 8 de novembro equivale ao 21 de novembro do calendário gregoriano). Entre outros feriados em homenagem aos arcanjos estão a Sinaxe do Santo Arcanjo Gabriel, em 26 de março (8 de abril), e o Milagre do Santo Arcanjo Miguel em Colossas, em 6 de setembro (19 de setembro). Além destes, toda as segundas-feiras do ano são dedicadas aos Anjos, com uma menção especial feita nos hinos litúrgicos de Miguel e Gabriel. Na iconografia ortodoxa, cada anjo tem uma representação simbólica:

  • Miguel, que vem do hebraico“Quem como Deus?”. São Miguel foi descrito, no cristianismo primitivo, como um comandante, que empunha em sua mão de direita uma lança com a qual ataca Lúcifer/Satã, e em sua mão esquerda um ramo verde de palmeira. No top de sua lança se encontra uma fita de linho com uma cruz O arcanjo Miguel é considerado especificamente como um ‘Guardião da Fé Ortodoxa’, e um combatente contra as heresias.
  • Gabriel, que significa “Homem de Deus” ou “Poder de Deus”. É o arauto dos mistérios divinos, especialmente aEncarnação de Deuse de todos os mistérios relacionados a ela. É retratado desta maneira: em sua mão direita segura uma lanterna acesa, e, na sua mão esquerda, um espelho de jaspe. O espelho simboliza a sabedoria de Deus como um mistério escondido.
  • Rafael, que significa “cura de Deus” ou “Deus, o que cura” (Tobias, 3:17 e 12:15). Rafael é retratado ao conduzir Tobias(que carrega um peixe pescado no rio Tigre) com sua mão direita, e segurando um jarro de alabastro, usado à época pelos médicos, em sua mão esquerda.
  • Uriel, que significa “Fogo de Deus”, ou “Luz de Deus” (III Esdras3:1, 5:20). É retratado empunhando uma espada contra os persas em sua mão direita, e uma chama na esquerda.
  • Salatiel, que significa “Intercessor de Deus” III Esdras, 5:16. É retratado com seu rosto e seus olhos inclinados para baixo, com suas mãos sobre o peito, em oração.
  • Jegudiel, significa “Glorificador de Deus”. É retratado com uma grinaldadourada em sua mão direita, e um chicote de três pontas na mão esquerda.
  • Baraquiel, que significa “Benção de Deus”. É retratado segurando uma rosabranca em sua mão, contra seu peito.
  • Jeremiel, que significa “Exaltação de Deus”. É venerado como um inspirador de pensamentos exaltados, que elevam uma pessoa a Deus (III Esdras, 4:36). Por vezes é considerado um oitavo

 

 

A Igreja Católica possui mais de dois mil anos de história, sendo a mais antiga instituição ainda em funcionamento. Sua história é integrante à História do Cristianismo e a história da civilização ocidental. A palavra Igreja Católica para referir-se à Igreja Universal é utilizada desde o século I, alguns historiadores sugerem que os próprios apóstolos poderiam ter utilizado o termo para descrever a Igreja. Registros escritos da utilização do termo constam nas cartas de InácioBispo de Antioquia, discípulo do apóstolo João, que provavelmente foi ordenado pelo próprio São Pedro. Em diversas situações nos primeiros três séculos do cristianismo, o Bispo de Roma, considerado sucessor do Apóstolo Pedro, interveio em outras comunidades para ajudar a resolver conflitos, tais como fizeram o Papa Clemente IVitor I e Calixto I. Nos três primeiros séculos a Igreja foi organizada sob três patriarcas: o de Antioquia, de jurisdição sobre a Síria e posteriormente estendeu seu domínio sobre a Ásia Menor e a Grécia; o de Alexandria, de jurisdição sobre o Egito; e o de Roma, de jurisdição sobre o Ocidente. Posteriormente os bispos de Constantinopla e de Jerusalém foram elevados à dignidade de patriarcas por razões administrativas. O Primeiro Concílio de Niceia, em 325, considerou o Bispo de Roma como o “primus” (primeiro) entre os patriarcas, afirmando em seus quarto, quinto e sexto cânones que está “seguindo a tradição antiquíssima”, embora muitos interpretem esse título como o “primus inter pares” (primeiro entre iguais). Considerava-se que Roma possuía uma autoridade especial devido à sua ligação com São Pedro. Uma série de dificuldades (disputas doutrinárias e disciplinares, diferenças culturais, Concílios disputados, a evolução deritos separados e se a posição do Papa era ou não de real autoridade ou apenas de respeito) levaram à divisão em 1054, que separou a Igreja entre a Igreja Católica no Ocidente e a Igreja Ortodoxa no Leste (GréciaRússia e muitas das terras eslavasAnatóliaSíriaEgipto, etc.). A esta divisão chama-se o Cisma do Oriente. A grande divisão seguinte da Igreja Católica ocorreu no século XVI com a Reforma Protestante, durante a qual se formaram muitas das atuais igrejas Protestantes, com maior presença no Norte da Europa.